domingo, 8 de março de 2009

Ponto de Vista Psicofilosófico.

Esquecemoso os pontos de vista religiosos e poéticos, principalmente, para então começar a pensar sobre o que é o amor, digo isso porque quando falamos sobre o que é amor a visão poética pode ser muito enganosa, e confundir o amor com a posse é uma visão egoísta, que é aonde está o grande erro.

O amor é realmente uma relação que uma pessoa precisa da
outra de uma forma útil, mas não de forma parasita. Não podemos pensar e nos interessar apenas em nós mesmos e ainda assim amar as pessoas. O pensamento poético na maioria das vezes traz esse pensamento egoísta que acarreta os piores sofrimentos, e é justamente o contrário, o amor não traz sofrimento, mas o que traz sofrimento é o instinto de propriedade típico de qualquer humano.

O amor não é apenas uma espécie de emoção e sim a melhor maneira de se relacionar com qualquer pessoa, só se tem amor compartilhando, e para compartilhar é necessário dar, dessa forma, o amor é se entregar ao outro, sem pedir nada em troca, “Amar não é apoderar-se do outro para completar-se, mas dar-se ao outro para completá-lo”. Definitivamente necessitamos de amar um ao outro para que possamos nos desenvolver como seres humanos completos. Quando você ama alguém você quer o bem dessa pessoa acima de tudo, precisa saber se a pessoa está bem, precisa saber se ela está lá e precisa ter a certeza disto, “Quando se quer bem a uma pessoa a presença dela conforta.

Só a presença, não é necessário mais nada”. Acredito que o amor é o oposto do desejo, se levarmos para o ponto de vista psicológico fica bem claro, depois de ter dado uma introdução sobre o amor notamos que o amor é como “Doar-se” e o desejo é “Querer”. Neste ponto,
ja até mudando um pouco de assunto, eu me pergunto como as pessoas podem confundir sentimentos tão opostos. Normalmente as pessoas confundem os termos, mas acredito que elas nunca pararam pra pensar sobre isso e aceitam a ideia mais comum.

Freud afirmou que o ser humano possui apenas dois grandes desejos, o de “Satisfação sexual e o de Ser grande”. O “Ser Grande” eu entendo como ser “Importante”, ser rico e reconhecido, acredito que isso é uma grande falha da raça humana, as vezes me dá nojo de ser humano, mas eu apontei essa afirmação para voltar ao pensar sobre o “desejo” em si.
O desejo que uma pessoa tem pela outra, faz parte do desejo de satisfação sexual, apontado por Freud, que uma pessoa tem pela outra. As pessoas se moldam aos gostos da outra e falam qualquer coisa que possa levar a outra para a cama. Alguns são peritos nisso, e se consideram os “
cachorrões”, consciente ou inconscientemente, e aceitam de certa forma quase tudo o que a outra pessoa diz, mesmo isso sendo contra as suas ideias, correndo atrás de seu desejo sexual, que por sinal é finito, não digo finito no sentido que algum dia a pessoa irá parar com isso, mas finito considerando o desejo de uma pessoa pra outra, este desejo acaba alguma hora e a pessoa se interessa por outra. O desejo de “Ser grande” é outra falha que pode trazer infelicidade e também se opõe ao amor verdadeiro, as pessoas que pensam dessa forma correm atrás do dinheiro do mesmo jeito que correm atrás de sexo!

“Não ser amado é uma simples desventura. A verdadeira desgraça é não saber amar” frase de um sujeito desconhecido que por sinal é definitivamente deve ser um cara frustrado por várias vezes até aprender o significado disto.

Mesmo sabendo que o amor é pra se compartilhar, existem casos em que você pode amar e não ser amado, mas essa não é a verdadeira desgraça. Amar já é o suficiente.

Este pensamento me gerou uma noite inteira psicofilosofando ^^, muitos podem discordar, eu sinceramente não ligo, mas acredito que as pessoas devem passar por constantes evoluções em suas vidas, e segui-las por si só, pelo jeito que acha melhor. Se você notar, muitas pessoas seguem um “guia celestial” para reger suas vidas, dessa forma ela pode dizer que a vida é realmente dela? Se esse guia fosse uma pessoa dizendo o que você tem que fazer na sua vida, você não pode ser considerado realmente o dono dela. Uma pessoa não pode ser dona de sua própria vida pedindo para que Deus faça as coisas pra ela, acho um tanto deixar que outro alguém ou outro ser decidir como você deve viver e até desenvolver a sua visão sobre o mundo. Digo isso pois quando você deixa algumas coisas tomarem decisões por você, você não está vivendo a sua própia vida, mas já estou cansado de digitar e vou deixar esse tema pra postar algum outro dia. Como é o meu primeiro post, vou lembrar que sempre deixo algo pra pensar no final dele.



Tome cuidado com suas
ações, parar para pensar é evoluir! =)